Piratas do Caribe: No Fim do Mundo (***)
Para começar, é o filme mais sombrio da triologia. Obviamente porque completa um arco dramático e intenso dos dois filmes anteriores. Ele começa como de surpresa, sem grande espetáculo ou música cinematográfica, apenas pés acorrentados que vão se arrastando para seu último encontro com a forca. Centenas de Homens, Pedantes, Ladrões e Miseráveis, Mulheres e Prostitutas, Velhos e Crianças. A "Cia. das Indias Orientais" esta dominando o mercado e a
política do mundo, com força e violência, esta é a primeira aparição da tal "globalização" do capitalismo. Não há distinção de credo, cor, raça ou posição, tudo isso é apenas "um bom negócio". Uma criança é auxiliada pelo carrasco a subir na forca, ela carrega uma moeda de prata na mão, em seu desepero passa a sussurrar uma canção de ninar sobre piratas e dignidade, subto e levemente, em esperança e desafio, todos os condenados a seguem neste canto, um canto de desespero. O carrasco abre o alçapão, a moeda de prata, com o simbolo da caveira, voa aos ares, lenta e silenciosa, em meio ao título:
Piratas do Cabribe
No Fim do Mundo.
Sabemos que é o fim de uma era, e nossos herois precisam agora lutar para ficarem vivos.
Apesar desta diferente, e bela, abordagem no começo, o que vemos no filme é o mesmo que ja esperamos dos outros: O personagem eficiente e único de Johnny Deep (que ficará agora para os
anais do cinema), o amor conturbado em tempos de guerra do casal principal (sempre chatinho...) e muita piada non-sense (mais ainda que nos outros!), efeitos especiais arrebatadores (os melhores do ano), cenários deslumbrantes e uma fotografia que, aqui, atinte o ápice da triologia (como na cena em que o barco navega sob e sobre as estrelas para, assim, atingir o "outro" mundo). Aliás, esse "outro mundo", é a segunda abordagem mais interessante deste episódio, esse fundo mitológico do pós--vida, de deuses e punições, se funde bem com a ideia de descobrimento e mapeamento de todos os cantos do mundo na época e, assim, e do fim dos misterios deste com a ascensão do capitalismo global, tudo isso imerso em escolhas estéticas e paisagens bastante simbólicas. Mas, óbvio, que essa não é a principal proposta do filme, ele serve mesmo para arrabetar e divertir o espectador, e, se for valer da bilheteria do
antecessor (com mais de 1 bi) e a commoditie dos efeitos especiais deslumbrantes, ele têm tudo para dar certo no box-office.
Melhor que o anterior, mas ainda assim "falho" em relação ao primeiro, o filme fecha de forma digna uma das maiores triologia de todos os tempos. Triologia? Não... espere até o final dos créditos e vc saberá que o quarto esta por vir... em algum tempo de 2010....

Piratas do Cabribe
No Fim do Mundo.
Sabemos que é o fim de uma era, e nossos herois precisam agora lutar para ficarem vivos.
Apesar desta diferente, e bela, abordagem no começo, o que vemos no filme é o mesmo que ja esperamos dos outros: O personagem eficiente e único de Johnny Deep (que ficará agora para os


Melhor que o anterior, mas ainda assim "falho" em relação ao primeiro, o filme fecha de forma digna uma das maiores triologia de todos os tempos. Triologia? Não... espere até o final dos créditos e vc saberá que o quarto esta por vir... em algum tempo de 2010....
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