Sunshine (****)
de Danny Boyle
(EUA/Inglaterra)
2007
Filme que teve um breve passagem pelo Brasil, ja que não estreou nem nos EUA ainda (esta marcado para Setembro la). Segue a mesma trajetória tupiniquim do maravilhoso "Filhos da Esperança" do ano passado, breve, rápida, sem ninguem ficar sabendo, até, que um dia... ele aparece na estante de sua locadora com algumas indicações a prêmios, estas, estampadas na capa. Mas não espero que Sunshine tenha a mesam repercussão que "Filhos", por vários motivos, dentre eles, por ser uma ficção cientifica mais tradicional, apesar de "tradicional" não se aplicar bem ao filme.
O enredo, como disse ja antes no blog, é interessantíssimo. Ano de 2000 e bolinha o mundo passa por um época glacial, o sol esta se apagando, e uma missão parte, sem expectativa de retorno, para reacendê-lo. Então você sabe, se uma manhã o pessoal daquele futuro distante acordar e por acaso ser um dia particularmente belo, eles saberão que a missão foi bem sucedida.
Tudo é possível no futuro, essa é a base de qualquer Sci-Fi, desde que esteja ancorado nas ideias e problemas de hoje, exponenciados. Isso o filme garante. Mas, curiosamente, ele vai além do simples Sci-Fi. Começa assim, para depois se tornar um drama psciológico, um tratado filosófico sobre destino e deus e por fim um assombroso filme de horror, sim, isso mesmo, HORROR, e é essa parte que não pegou para mim, achei um pouco exagerada e fora de ordem. Mas para o gênero horror é muito bem feito.
Agora, não quero estragar o DVD de ninguém aqui, mas os atos psicológicos e filosóficos são muito bem explorados, belos, consistentes, inovadaores (em edição e foto) e valem a pena a ver o filme por eles. A aproximação da loucura dos integrantes, o desespero, o jeito que a pressão psicológica é explorada em relação ao tempo, arrastando, como no baseado "Solaris" de Trakovski. Se não fosse pelo escorregão final, acho que teria gostado muito.
As atuações são consistentes, com Cillian Murphy e Michelle Yeoh, mas o grande astro do filme é o diretor Danny Boyle, que prova, mais uma vez, que com sua finése visual consegue transitar por genêros distintos, como "Traispoting", "Extermínio" e "Caiu do Céu" mantendo uma consistente visão de autor.
O enredo, como disse ja antes no blog, é interessantíssimo. Ano de 2000 e bolinha o mundo passa por um época glacial, o sol esta se apagando, e uma missão parte, sem expectativa de retorno, para reacendê-lo. Então você sabe, se uma manhã o pessoal daquele futuro distante acordar e por acaso ser um dia particularmente belo, eles saberão que a missão foi bem sucedida.
Tudo é possível no futuro, essa é a base de qualquer Sci-Fi, desde que esteja ancorado nas ideias e problemas de hoje, exponenciados. Isso o filme garante. Mas, curiosamente, ele vai além do simples Sci-Fi. Começa assim, para depois se tornar um drama psciológico, um tratado filosófico sobre destino e deus e por fim um assombroso filme de horror, sim, isso mesmo, HORROR, e é essa parte que não pegou para mim, achei um pouco exagerada e fora de ordem. Mas para o gênero horror é muito bem feito.
Agora, não quero estragar o DVD de ninguém aqui, mas os atos psicológicos e filosóficos são muito bem explorados, belos, consistentes, inovadaores (em edição e foto) e valem a pena a ver o filme por eles. A aproximação da loucura dos integrantes, o desespero, o jeito que a pressão psicológica é explorada em relação ao tempo, arrastando, como no baseado "Solaris" de Trakovski. Se não fosse pelo escorregão final, acho que teria gostado muito.
As atuações são consistentes, com Cillian Murphy e Michelle Yeoh, mas o grande astro do filme é o diretor Danny Boyle, que prova, mais uma vez, que com sua finése visual consegue transitar por genêros distintos, como "Traispoting", "Extermínio" e "Caiu do Céu" mantendo uma consistente visão de autor.
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