Death Proof (****) e Planet Terror (***)

Tarantino é realmente o mestre do cinema pop, sabia disso? No projeto que ele e Robert Rodriguez criaram para reviver a experência dos "Grindhouses" seu filme, o "Death Proof", foi o melhor criticado, ganhou um lançamento especial com longa duração, e concorreu nos filmes de competição em cannes. Da-lhe glória para um filme que era para ser uma experimentação ou ao menos uma brincadeira.
Death Proof em sí não é um filme brihante, mas é muito estiloso, tem tudo o que se espera de um filme de Tarantino: Ambientação retrô, personagens neuróticos, música hit, tema pop, longas conversas sobre assuntos exdruxulos, frases de efeito, a cena do porta-malas e os pés desnudos (que abre o filme). Mas a pesar da indiferença que ele causa por causa do tema ainda mais impossível que o de Kill Bill ele ainda é muito estiloso, tem cenas memoráveis, como uma dança sensualissima ao mesmo tempo que extremamente sexual, uma perseguição de carros divertidissima, personagens feminos fortes, muito sangue e muita cena que não precisava ir para o corte final, mas que por estar lá fazem a razão do filme exisiti ser ainda compreensivel.Sei porque Tarantino é admirado, ele é um liquidificador genial, sei porque esse filme é mais um dos "bons" vindo dele, só não entendo porque raios ele concorreu em Cannes, mas sinto que teve seus motivos.

"Planet Terror" por sua vez também é bastante estiloso. Não precisa se dizer mais nada: a personagem principal tem uma metralhadora como perna postiça. Mas o que começa com uma satira otima do estilo de filme de zombies e monstros acaba, curiosamente, virando isso: um filme de zombies e monstros. A diferença cinematografica entre Tarantino e Rodriguez não poderia ficar mais clara do que nessa "Grindhouse" enquanto um nistura os generos e faz seu coquetel (Tarantino) o outro mostra que aprendeu a lição dos filmes do genêro e consegue fazer um igual, tirando sarro. Um é um cineasta e o outro um cinéfilo, neste caso.