FESTIVAL DA PROPAGANDA DE CANNES 2006 e afins…
Os caras la na França, para salvar um festival que o formato ta em decadência declarada (filmes e midia impressa estão sofrendo "previsões" de uma morte anunciada),
criaram um tal de Titanium Lion. (Leão de Titanio). Mas parece que o pessoal não sabe fazer essas coisas "do futuro" meio jetsons ainda não. Tanto que quem acabou premiado foram 2 tentativas de comunicação que nada tinham a ver com a tal aclamada "propaganda":
• Uma Inciativa de Design em Códigos de Barra (bem legal)
• Um grande jogo de monopólio no centro de londres, realizado por mensagens SMS (para divulgar o jogo).
(desculpem, o segundo não ganhou leão, só houve 1 Titanium, pra Design…)
A Propaganda, galera, está em desgraça. (e acho que por causa da velocidade de informação na internet, as coisas passam rapido, e quando vc pensa em olhar denovo, elas ja foram…). Não houve supresas, as peças ganhadoras ja haviam caídos nas graças da rede antes, e as piadinhas e sacadinhas das mesmas ja estavam degastadas antes mesmo de competir. Galera, piada perde a graça com o tempo.
O que fica com o tempo?
Atemporal, por exemplo, pode-se classificar o belo anuncio das bolas caindo para a Sony Bravia. Porque? Ninguém liga se é para televisão ou não (alias, cuidado com essas coisas propaganda). As pessoas ligam se as mensagens as afetam, varias vezes ou por um longo tempo. Injustiça essa peça perder para uma com “piadinha” (que alias, ja passou…).
Falando em peças.
O que é aquela que ganhou midia impressa? Simplicidade podem dizer. Beleza de Design (bem nem tanto). Mas o povo ja viu isso, o povo não se interessa por isso. Isso não fica, não gruda. A peça só da certo por causa de anos e anos de associação com uma marca que ja deu certo, a lego (que prega a simplicidade e imaginação).
Os Criadores tem que parar de pensar propaganda (se seu objetivo é fazer alguma diferença nesse ramo.).
Sei que todo mundo fala isso, eu to falando, mas ninguém ainda fez.
Talvez porque os publicitarios tenham se acomodado no que sabem fazer.
Riscos da profisionalização.
Nenhum comentário:
Postar um comentário