quarta-feira, 18 de outubro de 2006

O Tempo que Resta (***)

(França)
De François Ozon
2006

Namorando a critica.
Como diria um amigo meu, ao sair da sessão deste filme, o diretor resolveu namorar a critica. E podemos provar isso em tópicos:

1) Filme de diretor renomado europeu
2) Aborda Homossexualismo abertamente
3) O rapaz tem uma familia super liberal
4) A avó é praticamente uma puta, uma egoísta, mas adorável (hum?).
5) E mais uma situação que de tão absurda prefiro não comentar (acontece numa parada de estrada).

definitivamente o chaveco não funcionou com essa crítica.

Mas de todo jeito o filme não é ruim. Não chega a ser o maravilhoso “Swimming Pool”, do mesmo diretor, pois ele cai nessas armadilhas que o mundo do cinema e da critica põe para os autores independentes.
Mas casos a parte, como estava falando, ainda assim é um reflexão sincera da morte na juventude e de morte da juventude. O filme é emocionante, e com momentos poéticos e de redenção. O ator manda bem, mas nenhum esta extraordinário,
Mas o que acredito que mais defenderia essa obra é o clima de morbidez e de cansaço, de exaustidão. Um clima agonizante, que pode ser melhor visto no excelente “Capote” do ano passado.

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