segunda-feira, 5 de março de 2007

Borat (****)

ou: o segundo melhor jornalita do Cazaquistão viaja a América.

Revolucionário.

Porque? Porque ousa colocar na tela grande uma comédia ireverente e definitivamente "sem limites". Não sei dizer para vocês quais partes do ficcional documentário são verdades ou não. Para mim nenhuma é, mas na america real tudo é falso, então, quem sabe?
Indicado a melhor roteiro no oscar, vencedor de melhor documentário pelos criticos de Nova York. E premio de melhor ator de comédia no Globo de Ouro. Borat é a criação do genial comediante Sasha Bohen Carter. Famoso na TV ele agora consegue levar com glórias sua persona para o cinema fazendo um "Pânico na TV" de Hollywood, só que mais, muito mais, inteligente e incisivo.
Judeu, Sasha não perdoa seus coreligionários, fio condutor do ódio do oriente médio eles geram algumas das melhores piadas do filme (principalmente o festival que ocorre no país de Borat).
É dificil analisar ele como um "filme" justamente pela mistureba que faz dele tão bom. Metalinguagem? sim, mas não fariamos juz a obra se entrassemos nesse papo. O que vale mesmo em Borat é a critica descompensada. A exposição da mediocridade. Em alguns filmes ela aparece valorizada. Aqui ela aparece criticada, e , assim, é muito mais divertido.

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