terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Viagem a Djeerling (****)


Muitos criticos vem devidamente criticando Wes Anderson por não superar a expectativa que tinham sobre o garoto. É uma pena, pois Anderson é um dos melhores e mais influentes cineastas dessa década, e alguns falham em ver a beleza e singularidade, sem contar geninalidade, de suas obras ao esperar sempre algo novo.
Mestre na composição de planos em widescreen os filmes de Andserson são sempre repletos de cor e texturar "quirk", ou seja, estranhas, e Viagem a Dejeerling não podia ser diferente, ja que se passa no multicultural e colorido país chamado de India.
Como as engraçadas e cultuadas obras anteriores o tema é uma família conturbada (no caso 3 irmãos) que buscam redenção (no caso deles a mãe exilada como freira em uma montanha do Himalaia). Com seus atores constantes da para perceber que Anderson começa a fazer uma sátira do próprio genero que consagro, na primeira cena temos um apressado Bill Murray, que nada mais serve para além de ser ultrapassado em uma corrida pelo novato Adrien Brody, que se adapta muito bem ao mundo do cineasta. Entendo que para aqueles que não conhecem a obra de Wes essas referências podem passar despercebidas, mas ainda assim o filme recompensa pelos seus momentos surreais e a bela direção de arte. Alguns planos sequência são coisas de lenda. E chegue mais cedo a sala para ver o curta que abre o filme, com a nua e sensual Natalie Portman (Hotel Chevalier), pois no meio do filme o repertório do curta será interessante para algumas piadas e a compreesão da história.

Nenhum comentário: